Hoje, 2012 chega ao fim. Olhando para trás, é com prazer que vejo que foi provavelmente o meu melhor ano de escrita.
Embora tenha recebido algumas rejeições (o que não é necessariamente mau), foi o ano em que mais textos meus foram publicados/aceites. No início do ano, vi publicada uma reedição de "O Último" (originalmente publicado em 2009) na há muito esperada antologia Vollüspa. Ainda no âmbito desse projecto, escrevi a vinheta "As Perguntas que Atormentavam Pavel Karelin" para ajudar na divulgação (já agora, decidi escolher esse nome como um pequeno tributo ao jovem atleta de saltos de esqui russo, Pavel Karelin, que morreu num acidente de viação aos 21 anos).
Também no início do ano, o meu micro-conto "Vida Nocturna" foi um dos dez (de entre 280) seleccionados para ser exposto no campus do IST no Taguspark. Foi também publicado na Revista Bang n.º 13, o meu primeiro texto a entrar nesta publicação que sigo desde o início.
Em Setembro, durante a Euro Steam Con do Porto, foi lançado o Almanaque Steampunk 2012, onde se inclui um agregado de notícias fictícias da minha autoria intitulado "Portugal e o Mundo Interior". Foi nesse evento que tive a minha primeira sessão de autógrafos, juntamente com os restantes autores do almanaque, uma experiência interessante, tornada ainda melhor pela oportunidade que tive de rever amigos e conhecer pessoas que ainda apenas tinha visto na iternet.
Cerca de dois meses mais tardes, no Forum Fantástico (ao qual, infelizmente, não consegui ir), foi lançada a antologia "Lisboa no Ano 2000 - Uma Antologia Assombrosa Sobre uma Cidade que Nunca Existiu", onde se inclui um outro conto meu intitulado "Fuga", embora o livro só chegue às livrarias no início do próximo ano.
Também para o início de 2013 está planeado o lançamento da Fénix Fanzine n.º 2, onde, mais uma vez, vão poder encontrar um conto meu, o "Uma Demanda Literária".
Mas não foi só em termos que publicações que o ano que hoje termina foi um dos melhores para a minha escrita. 2012 foi dos anos em que mais escrevi. Para isto contribuiu o facto de eu ter encontrado a rotina de escrita mais apropriada para mim, que maximiza o uso das alturas do dia em que sou mais produtivo.
Gostaria, também, de referir que foi este o ano em que finalmente instalei o Linux na minha "Máquina de Escrever" (um computador que tenho aqui isolado do mundo que só uso para a escrita). Embora isso pouco contribua para a minha produtividade (bem sei que o interface livre de distracções do Gnome 3 e algumas funcionalidades do Libreoffice, como o autocomplete, me ajudam a escrever um pouco mais, mas acho que o efeito é mínimo) dá-me, como informático, um enorme prazer saber que praticamente só uso software livre em casa.
Depois deste pequeno balanço, resta-me apenas esperar que o ano de 2013 seja ainda melhor para a minha escrita e que esta chegue ainda mais alto. Daqui a um ano, aqui nos encontramos para ver se assim foi.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
sábado, 22 de dezembro de 2012
Doctor Who - A Christmas Carol (2010)
Vi pela primeira vez este episódio, o especial de Natal de 2010 do Doctor Who, no final do Verão e prometi a mim mesmo nessa altura revê-lo quando a época natalícia chegasse. Foi o que fiz, e desconfio que se juntará ao meu rol de tradições natalícias.
De todos os especiais de natal de todas as séries que já vi, este é provavelmente do que mais gostei. É praticamente impossível não nos sentirmos novamente uma criança durante estes 60 minutos passados à frente da televisão, tão maravilhosos são, mas mesmo se desligarmos a nossa criança interior continua a ser um episódio brilhante.
Como o próprio título indica, a história é baseada no clássico de Dickens, cuja estrutura se adapta particularmente bem ao Doctor Who devido ao uso de viagens no tempo, e encontra-se extremamente bem contada, mostrando uma vez mais porque Steven Moffat é considerado um dos melhores escritores para televisão da actualidade. Todo o ambiente é bastante imaginativo, até para os padrões do Doctor Who. As prestações dos actores é competente, até a da inexperiente Katherine Jenkins, mas o veterano Michael Gambon destaca-se e o seu Kazran Sardick é uma das memoráveis personagens de todo o Doctor Who. A banda sonora é excelente, melhor que a de uma boa parte dos filmes que têm passado nos cinemas, e o mesmo pode ser dito da cenografia, da cinematografia e dos efeitos especiais.
É um episódio que merece ser visto por todos os fãs da série, e acredito que poderá impressionar até os não fãs. Recomendo-o vivamente.
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