domingo, 26 de agosto de 2012

Dragonlance - Dragões de um Crepúsculo de Outono


Dragões de um Crepúsculo de Outono é o primeiro livro de uma das mais conhecidas sagas de fantasia épica de todos os tempos: Dragonlance. Só esse facto já justificaria a sua leitura, mas devo confessar que é também uma das histórias mais divertidas e entusiasmantes que li e (como a muitas outras pessoas) marcou o período da vida em que o li e a minha visão do género.

Devo ressalvar que o livro não é particularmente original e ainda o será menos para um leitor actual, pois usa quase todos os tropos e clichés que associamos com o género (aqueles que não foram retirados de outras obras escritas anteriormente foram criados aqui). Mas é a forma como estes elementos são combinados que criam uma história entusiasmante e divertida, para além de apelar ao sentimento de nostalgia de todos aqueles que cresceram com o fantástico. Se levarmos em conta a sua origem (como um tie-in para um rpg de mesa), temos aqui uma obra bastante interessante que supera de longe a maior parte dos outros livros escritos com o mesmo propósito. Aliás, atrevo-me a dizer que é devido a esta sua origem que o mundo onde a narrativa se passa é tão credível e nos envolve com tanta facilidade (afinal, à partida, num mundo criado para um rpg precisamos de muitos mais detalhes do que num criado somente para uma obra literária).

Gostaria, também, de destacar as elegantes ilustrações no início de cada capítulo, que nos ajudam a imergir na história.

Um livro puramente escapista que nos transporta eficazmente para um outro mundo repleto de dragões, anões, elfos e inúmeras outras criaturas fantásticas. Recomendo-o vivamente aos (poucos) fãs de fantasia épica que ainda não o tenham lido.

sábado, 11 de agosto de 2012

Cheguei ao Google+

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O Cavaleiro das Trevas Renasce (2012)



Por várias e, aqui, irrelevantes razões, já há mais de um ano que não entrava numa sala de cinema. Porém, estou agradecido que me tenham convencido a quebrar esse período de jejum para ir ver este último episódio da trilogia do Batman de Nolam.

Pode não ter uma personagem tão memorável ou marcante como o Joker, mas ainda assim é o meu favorito dos três filmes (embora os outros dois não fiquem muito longe). A história, fora uma ou outra decisão mais discutível, está bem escrita e possui um fio condutor mais sólido que o do filme anterior, o que ajuda o público a sentir-se mais envolvido e faz com que as mudanças de acto (em especial a mudança do primeiro para o segundo) tenham um maior impacto emocional.  As interpretações são também interessantes, em especial a Catwoman de Hathaway e o Bane de Hardy (esta última uma das personagens mais memoráveis da série, mas que o consegue sem roubar todo o filme, como o Joker). Como competia ao filme que fecha a trilogia, este é o mais épico dos três, da história, à banda sonora, à escala de algumas cenas e até aos detalhes da cidade (vemos mais de Gotham no Cavaleiro das Trevas Renasce que nos outros dois filmes juntos).

Como não podia deixar de ser, existem aqui várias referências à banda desenhada, em particular às sagas "Knightfall" e "The Dark Knight Returns", até porque o guião incorpora elementos de ambos.

Este será, na minha opinião, um filme que agradará tantos a fãs da BD como a como a não fãs. Um dos filmes indispensáveis de 2012.

Mini-conto da Minha Autoria na Bang! n.º 13






A Bang! n.º 13, saída no início deste mês, inclui um mini-conto da minha autoria intitulado "Vida Nocturna", um dos dez selecionados no 4º Concurso de Mini-contos do IST Taguspark. A revista está disponível gratuitamente em qualquer loja Fnac.

Ainda mal comecei a ler a revista, mas parece estar cheia de material interessante. Posso, por enquanto, dizer que tem uma das minhas capas favoritas de todas as Bang! publicadas até ao momento (se não a minha favorita).

sábado, 4 de agosto de 2012

No Crepúsculo


O quinto conto no livro "A Espada de Welleran e Outras Histórias" e, infelizmente, um dos que menos gostei. Não que ache que esteja mal escrito, mas trata-se de uma história com laivos de surrealismo, género de que não sou fã, e que tornaram a história muito pouco cativante para mim. Uma pena, pois a ideia por detrás deste conto até me pareceu interessante.

Devo confessar que o estilo de escrita etéreo de Dunsany se adapta na perfeição a uma narrativa mais surrealista e adeptos do género irão certamente ficar agradados com esta história. Para mim, porém, é um dos contos mais dispensáveis do livro.

 "A Espada de Welleran e Outras Histórias" pode ser descarregado gratuitamente daqui